quarta-feira, 9 de julho de 2014

Mulher aparentemente se mata durante um tutorial de maquiagem

Estava eu de boas com a vida, dando uma conferida no que tinha no Blogger, quando achei um vídeo curioso no MedoB.

Aparentemente é um vídeo que chegou na internet por volta de abril desse ano e está se tornando viral rapidamente. Nele, uma mulher está fazendo um tutorial de maquiagem (tela da direita), enquanto, simultaneamente, podemos ver, na tela da esquerda, algo que se parece com a tela do youtube. Subitamente, essa tela muda para uma tela preta, mostrando uma espécie de gravação. A tela é escura, mas é possível ver uma suposta sala. Não bastasse isso, um som sombrio é adicionado junto à gravação e a mulher que fazia o tutorial fica perplexa.

Após poucos segundos, a tela da esquerda some e a mulher começa a bater a própria cabeça no computador, tornando a cena bem insana e um tanto desconfortável de se ver. O vídeo termina com a mulher cheia de sangue na cabeça (morta?) e olhando para cima.

 
Muito bizarro... muito bizarro mesmo...

Eu sinceramente não sei dizer se é real ou não, mas posso afirmar que é ao menos misterioso...

Entender a relação entre o tutorial e essa gravação...

Ah!
Exatamente, aos 00:27 de vídeo, é possível ver esse endereço. E lá fui eu me arriscar e pus o endereço no campo de pesquisa. O endereço carregou e a seguinte tela surgiu:



Acredite você ou não, nessa parte eu já estava me cagando. Mas resolvi prosseguir e cliquei em cima do 15, o que me direcionou para esta página, a qual me assustou dez vezes mais:



Tentando mandar uma tradução... Não vai ser nada exato, mas vai ter sentido com o que está escrito. E preste bem a atenção, nesse momento nos concentraremos no que está no retângulo vermelho:

"As imagens que você está prestes a ver são as últimas que eu capturei na casa. Naquela noite, algo aconteceu... Algo tão estranho e horrível, eu não tenho palavras para isso. Não há como descrever aquelas imagens do que deixar vocês descobrirem por si mesmo...

Clique na câmera que você deseja assistir. A câmera escolhida será iluminada em vermelho. Você pode alternar as câmeras a qualquer momento.

Se você preferir ver exatamente o que eu vi, você pode seguir o meu 'canal', clicando em 'Hacker´s View'. "

Essa é a tradução.

Agora, vamos traduzir o texto em vermelho - ele não aparece todo naquele print, mas a tradução terá tudo o que ele diz:


"15 câmeras. 15 pontos de visão. Este é 'THE15EXPERIENCE'. Eu sou um hacker. Eu não posso te dizer meu nome. Eu tenho hackeado 15 IPs de câmeras em uma casa desconhecida em um lugar desconhecido em que parecem ter aparições de assombração ou atividade paranormal. As imagens e sons que eu tenho capturado tem sido compiladas por mim para compartilhar isso com o mundo".

Depois disso eu arrisquei a sessão das câmeras, deu um travada brusca. De qualquer forma, aí um print:



E é exatamente como é dito na página introdutória do site.

A questão mais interessante disso, é que, como você pode ver, ali embaixo tem "Facebook | Twitter | Youtube". Eu encontrei o canal deles no youtube e bem... Eu encontrei o tal vídeo da mulher "se suicidando" completo.




Na descrição do vídeo, o criador do projeto diz que não foi ele quem gravou esse vídeo, mas que esse material foi enviado por e-mail por um anônimo. Ele diz estar confuso e meio perturbado quanto a isso, e completa, afirmando que o vídeo chamou bastante a atenção dele - sendo real ou não.

Eu entrei no site, encontrei o canal, porém ainda não entendi o real objetivo disso... Parece ser algo realmente bacana!

Será que é algum prelúdio de algum novo filme?

Será que é só um projeto de um hacker mesmo?

O verdadeiro mistério, de fato, deve estar por trás desse vídeo da tiazinha se suicidando...

Vamos lá, compartilhem suas opiniões e investiguem junto!

A Super Fobia

Aquela saborosa comida do Centro Pokémon

A verdade sobre os contos de fadas

Branca de NeveNa história original da Branca de Neve, a "madrasta malvada" (que em algumas versões não é madrasta e sim sua mãe original) não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da branca de neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um "beijo de amor", o principie carrega o corpo morto (ou adormecido, se vocês quiserem) da Branca de Neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele (isso pode ser considerado um tipo de necrofilia?). Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita surra na Branca de Neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida. Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado etc... fora isso ela também queria um jarro com seu sangue. Vocês devem estar perguntando: "pra que tudo isso?". Simples, ela queria JANTAR a branca de neve! Bizarro não!?

A Bela Adormecida

Essa sim tem um passado bizarro. Nas primeiras versões, ao invés de espetar o dedo numa agulha e cair desacordada, a Bela Adormecida tinha uma "farpa" encravada debaixo da unha. Parece uma mudança pequena, mas ela nos leva ao ponto que realmente importa. Nessa mesma versão, o príncipe não é tão encantado assim, e resolve, digamos... se satisfazer na bela ainda adormecida. Depois de satisfeito, ele simplesmente vai embora. Nove meses depois, a adormecida dá luz a gêmeos que, em busca de leite acabam acidentalmente chupando o dedo dela, retirando assim a farpa amaldiçoada.

E a coisa não para por ai, o príncipe que a engravidou (estuprou) continuou voltando (se é que vocês me entendem) durante os nove meses. Quando ele chegou lá e encontrou a bela, já não mais adormecida e com duas crianças, ele decidiu se casar com ela (pelo menos isso, né?), mas ele não poderia levá-la ao seu castelo, pois sua mãe era uma OGRA que tinha o habito de comer qualquer criança que aparecesse em seu caminho.

Por isso ele esperou alguns anos até que seu pai morresse e ele virasse rei para aí então poder levar sua mulher para seu reino. E assim aconteceu, mas na primeira viagem que ele fez, sua mãe ogra resolveu fazer o que todo ogro tem que fazer: comer seus dois netos, e não satisfeita, também sua nora. Mas, com a ajuda do cozinheiro a bela acordada conseguiu se esconder até o retorno de seu marido estuprador, que quando ficou sabendo dos planos de sua mãe mandou mata-la.

Em outras versões, o príncipe na verdade já era rei, e a mãe ogra era a esposa do rei, o resto é bem parecido. A esposa ciumenta quer, como vingança, comer (no sentido alimentício) os dois filhos bastardos do rei, mas acaba sendo descoberta e é queimada viva numa fogueira. Moral da história, se você encontrar uma mulher desmaiada num bosque, se divirta e não volte nunca mais; ou, se você for uma ogra, não tente comer seus netos; ou ainda, se vocês for uma mulher adormecida no meio do bosque, use cinto de castidade, ou ainda, não espete seu dedo numa agulha amaldiçoada!


Cinderela

Esse é um dos contos de fadas mais antigos já registrados, e com a maior quantidade de variações também. Algumas versões envolvendo um peixe gigante no lugar da fada madrinha. Em outras histórias a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela.

Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, numa versão bem bizarra da história, uma delas CORTA fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.

Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de Cinderela Origins) onde a Cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada. Acaba que sua filha (Cinderela) preenche todos os requisitos, sendo assim, nada mais lógico (lógico????) que ele se casar com a própria filha.

Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira, no final ela consegue fugir, mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que vocês conhecem.

João e Maria

Essa por si só já é assustadora, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrer de fome não é lá o tipo de coisa que se lê para crianças certo!? Mas, numa versão mais antiga, a madrasta má, que pressiona o marido a lagar seus filhos na floresta, e a bruxa má são a mesma pessoa.
Outra alteração feita durante os anos foi com relação à própria bruxa que, em certa versão da história, na verdade é um casal de demônios, e ao invés de cozinhar João, eles querem estripa-lo num cavalete de madeira.

Quando o demônio "macho" sai para uma caminhada, a "demônia" manda Maria ajudar João a subir no cavalete, assim, quando seu marido voltar, tudo já estaria preparado. A esperta Maria finge não saber como colocar João deitado e pede para a "demônia" mostrar como se faz. Quando ela deita no cavalete, João e Maria a amarram ela e rapidamente cortam sua garganta. Depois fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios.

Chapeuzinho Vermelho
A história atual todos nós conhecemos: chapeuzinho vermelho, lobo mau, vovozinha e lenhador... Não preciso explicar certo!? Mas, na história original o lenhador não existe, na verdade a chapeuzinho e sua vovó são devoradas e pronto, parou por ai, nada de final feliz aqui.

Em outra versão ainda mais antiga, a chapeuzinho faz um strip-tease pro lobo tarado (que as vezes era representado por um lobisomem ou um ogro tarado) para assim poder fugir enquanto ele esta tarado "distraído". Existe ainda uma versão mais bizarra ainda da história, onde o lobo estripa a vovó e obriga a chapeuzinho a jantá-la com ele. A chapeuzinho, que não é besta, diz que precisa ir ao banheiro (que naquela época ficava do lado de fora das casas) e fugia. Percebam que, em todas as versões que citei, o lobo sempre se dá bem no final, de uma forma ou de outra.

O Flautista de Hamlet

Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.

A Pequena Sereia

A grande diferença nesse conto está em seu final. Ao invés de se casar com o príncipe e viver feliz para sempre, a pequena sereia na verdade é abandonada por ele logo após ela beber a poção mágica que lhe transforma em mulher. Mas, como tudo tem seu preço, a poção tem um pequeno efeito colateral: durante o resto de sua vida a pequena ex-sereia iria sentir uma dor tremenda nos pés, como se eles estivesse pisando constantemente em facas. Vendo a traição, alguém oferece um punhal para que ela tenha sua vingança. Mas, ao invés disso, ela pula no mar e "morre" se dissolvendo em espuma.


-Gihh

nigen

Oque seria o ningen, um ser humanoide gigante, um animal com proporções enormes, um monstro vindo de outro mundo ou somente um ser criado da imaginação fértil de algum maluco japonês (o que não seria tão difícil assim).

Sua primeira aparição foi datada em 1990, quando alguns pescadores relataram terem visto uma criatura gigante, com mais de vinte metros de altura e dez de largura, enquanto faziam a pesca de Krill , nas aguas japonesas.

Ningen significa ''humano'' em japonês, e é assim que os que o viram o definem, um ser enorme, branco, e com uma espécie de cauda como pode ser visto em algumas fotos. Os nigens são seres de hábitos noturnos, já que as poucas vezes que foi visto era noite, e muito raramente durante o dia.

Ningens não são agressivos, como os que o viram relaram, alguns afirmam terem jogado peixes em cima do animal, assim descrito, e que ele continuou sem reação, então acharam que era somente um iceberg e continuaram, até terem visto o ningen sacudir sua enorme cauda, movimentando uma gigante quantidade de água.

Os ningens não estão somente nas águas da Antártida, mas também foram avistados no oceano atlântico e no oceano pacífico. Seria o ningen verdade, ou somente criação de uma mente insana.

A Decisão é Sua.



-Gihh

Cobaias

12 de Janeiro, 1936
Uma nova arma biológica foi criada para ajudar a derrotar o inimigo alemão e ajudar a trazer o triunfo à Grã-Bretanha e seus aliados. Haverá cinco cobaias de diferentes grupos etários escolhidas para serem os possíveis candidatos para a experimentação.

16 de Janeiro, 1936 12:31 da manhã

Cinco cobaias foram adquiridas, uma mulher de 23 anos, uma menina de 12 anos de idade, um homem de 73 anos de idade e um jovem casal.

A criança será a primeira a ser testada devido a sua pequena estrutura, ela será contida facilmente se algo der errado. Uma dose baixa de 20 é injetado diretamente em sua corrente sanguínea de Sectrum 65 (nome não foi dado à arma ainda). Os cientistas vão administrar mais tarde hoje de uma maior dosagem de 40. A criança parece sentir-se da mesma forma que antes, jogando, desenhando, cantando e rindo no quarto-quarentena dela, todos os outros indivíduos têm o seu próprio. A única diferença é que a cor da pele é alterada de neve branca para uma cor amarelada. Seus olhos azuis são um agora mais escuros na cor também.

16 de Janeiro, 1936 7:36 da tarde

A dose foi administrada aos outros. Para manter a segurança de todos, ela foi amarrada a uma mesa quando a injeção foi dada. Ela parecia bem nos 12 minutos que observamos ela. A cobaia, então, voltou para a sala de estudo mais aprofundado.

Cerca de duas horas depois, um grito foi ouvido vindo de seu quarto. Enquanto eu a olhava eu a vi tremer violentamente como se estivesse tendo uma convulsão. O sangue foi correndo para fora de sua boca enquanto ela se contorcia nas mãos dos enfermeiros e caiu no chão. Uma poça de sangue manchava suas roupas. A enfermeira pediu ajuda, mas pelo tempo que os outros vieram, a menina tinha parado de tremer e ainda tinha os olhos abertos, enquanto olhava para o teto. A enfermeira gritou quando a jovem de repente sentou-se e olhou para ela. Foi um olhar de ódio completo. A menina pulou para a enfermeira e arranhou seu rosto com os dedos cravando nos seus olhos. A equipe de ajuda veio correndo e puxou uma arma tranquilizante. Sabendo que não iria parar a criança, eu puxei meu revólver e entrei no quarto. Colocando a arma em sua cabeça, apertei o gatilho.

17 de Janeiro, 1936 11:15 da manhã

Outra cobaia foi colocada na mesma sala de quarentena e foi infectada através de aberturas nas paredes do quarto.

17 de Janeiro, 1936 12:45 da manhã


Cobaias foram infectadas enquanto eu me sentava e assistia. Percebo seus olhos mudando de azuis e marrons para olhos negros animalescos.

Dentro de 30 minutos eles estão lutando na câmara. Assisto o jovem casal rosnando como um par de cães selvagens. Vejo o homem acertar um duro golpe para a cabeça da mulher derrubando-a. Ele rasga seu estômago com as unhas, que são agora garras. Dentro dela, ele arranca o que parece ser um feto. Ele começa a chutá-lo e jogá-lo ao chão matando-o instantaneamente.

O velho homem matou a mulher e agora tem seus olhos voltados para o jovem homem que está de costas para ele. O velho arrasta-se atrás dele, o jovem tira uma das costelas de sua esposa e acerta o homem idoso no pescoço. O velho nao parece afetados por esta lesão e começou a rasgar a garganta do homem até que tudo o que resta da cabeça do homem é uma grande confusão com a matéria cerebral visível. Eu olho para os botões de controle e aperto o botão eutanásia. O velho olha nos meus olhos e rosna enquanto uma nuvem de fumaça ao redor dele o que torna quase impossível vê-lo, mas eu o vejo bem o suficiente para vê-lo faltar o ar enquanto o veneno flui em seus pulmões fazendo-o engasgar-se com seu sangue, suas mãos vão para o pescoço como se isso fosse salvá-lo.

Levanto-me e vou embora com desgosto
 
-Gihh

Experiencia é o eixo da marca de terror "A marca do medo"




marca-do-medo
 Em 1972, pesquisadores canadenses da Sociedade de Pesquisas Físicas de Toronto se empenharam em um experimento para criar um fantasma, ao qual chamaram de "Philip". A pesquisa, guiada por Iris May Owen e seu marido especialista em parapsicologia, o dr. Alan Robert George Owen, foi realizada com um grupo de oito pessoas das mais diversas profissões e sem nenhum "poder paranormal".
Isso porque a intenção deles não era invocar alguma entidade, pois a ideia do experimento apropriava-se do conceito budista tibetano de tulpas, seres criados a partir da idealização individual ou coletiva, através do pensamento, da meditação e de outros métodos.

Assim, o grupo criou Philip, dando-lhe nome completo, uma biografia inteira, um rosto em desenho, mas a entidade não ganhava vida.

Somente após um ano, com a mudança do método de pesquisa e o consequente início da realização de sessões, fenômenos poltergeist ocorreram, como a movimentação da mesa em que estavam concentrados - que pode ser até assistida em vídeos na internet -, e o fantasma teria passado a se manifestar. Mas quando começou a ganhar personalidade própria, Philip teria sido lembrado por um dos participantes do experimento, que foi criado por eles, fazendo com que a entidade sumisse e nunca mais se manifestasse.
Não é surpresa que um caso tão curioso como esse ganhe uma adaptação cinematográfica: "A Marca do Medo" (2014), de John Pogue. Mas, diferente do recente e celebrado "Invocação do Mal" (2013), que reconta um episódio verídico da mesma década, este terror anunciado como "baseado em fatos reais" despreza a história original em favor de uma trama mais repleta de clichês do gênero.
O roteiro, escrito primeiramente por Tom de Ville e revisado por Craig Rosemberg, Oren Moverman e o próprio Pogue, cria um novo experimento, ambientado em outro lugar e com diferentes implicações.
Aqui, o professor de Oxford, Joseph Coupland (Jared Harris), além de ministrar aulas na famosa universidade inglesa, coordena uma pesquisa não-ortodoxa para provar que eventos e entidades sobrenaturais seriam apenas manifestações psicológicas das próprias pessoas que são ditas como "possuídas".
Ele e seus alunos, Harry Abrams (Rory Fleck-Byrne) e a sua provocante namorada Krissi Dalton (Erin Richards), usam como objeto de sua experiência a atormentada Jane Harper (Olivia Cooke), uma garota que ficou órfã muito nova e passou pelas casas de diversas famílias que logo desistiam de cuidar da estranha menina para se livrar dos poltergeists que a acompanhavam.
O docente, então, convida um assistente do setor audiovisual da faculdade, o jovem Brian McNeil (Sam Claflin), para documentar todos os passos da investigação.
Mas o processo da pesquisa científica não é muito detalhado - causa até certa confusão em determinados momentos -, em detrimento da construção de uma narrativa calcada em uma série de sustos na plateia, especialmente causados por efeitos sonoros, muitas vezes exagerados.
Contudo, é realmente difícil explicar como a hipótese sugerida na trama, de que tais fenômenos seriam causados pela mente de pessoas perturbadas psicologicamente e seus possíveis poderes telecinéticos, pode ser mais plausível do que as causas sobrenaturais que o professor rechaça.
No caso em estudo, Coupland diz que Envy, o ser espiritual que acompanha Jane, foi criado pela própria garota, que é na verdade quem gera todas as manifestações estranhas que acontecem ao seu redor.
E assim o script escrito a quatro mãos desperdiça várias das possibilidades que o filme poderia alçar. Além da escolha mais razoável de ser um terror psicológico e sobrenatural condizente com o fato no qual foi baseado, uma delas seria usar a herança da Hammer, produtora responsável por este longa e por vários clássicos com uma pitada bem trash, entre o final da década de 1950 e a de 1970 - muitos deles eram estrelados por Christopher Lee.
A famosa empresa inglesa voltou nos últimos anos, com "Deixe-me Entrar" (2010) e "A Mulher de Preto" (2012), mas sua última produção é mais fraca que suas empreitadas mais recentes.
John Pogue, que havia dirigido apenas "Quarentena 2" (2011) depois de roteirizar "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), "Rollerball" (2002), "Navio Fantasma" (2002), entre outros, prefere trilhar caminhos tão óbvios, que são manjados até para quem não está tão familiarizado com o gênero.
Quando a universidade retira os recursos da pesquisa, o grupo sai do dormitório próximo ao campus para uma casa em um local ermo, que o espectador logo percebe que, se ainda não é, se tornará mal-assombrada.
Uma relação com rituais satânicos também é colocada na trama, além da moda de usar a linguagem de "found footage", com os registros de Brian em 16 mm - efeito obtido após diversos processos no material capturado, na realidade, com as mais modernas câmeras digitais atuais.
O diretor até esboça usar a história da garota possuída para falar sobre machismo. Brian acaba se apaixonando por Jane, por quem o professor Coupland tem certo sentimento de proteção. E a tensão, mais carnal do que sobrenatural, que Harper gera nos homens daquela casa faz com que eles freiem qualquer ímpeto lascivo da jovem e também fiquem receosos com a outra figura feminina naquele ambiente.
A força do subtexto se dilui em meio à sucessão de sustos sonoros e "A Marca do Medo" vai perdendo, então, a chance de ser um filme sobre a possessão masculina imposta a muitas mulheres, seja naquela época ou agora. Pelo menos, o pouco que o roteiro desenvolve da personalidade da atormentada personagem principal permite que Olivia Cooke, jovem atriz que já chama a atenção por seu papel na série "Bates Motel" (2013-2014), mostre seu talento, mesmo em meio a - ou até por causa de - tantos gritos ensurdecedores.


-Gihh